Você é indeciso ou tem avaliado as possibilidades com calma?

 


Esses dias eu estava pensando sobre rótulos. Muitas pessoas passam por indecisões, é natural na vida, afinal de contas somos condenados a escolher o tempo todo e mesmo que vocês escolha não escolher, já é uma escolha. 

Com a chuva de informações que temos principalmente aqui na internet, fica mais difícil encontrar um caminho autêntico, pois com tantas possibilidades podemos ficar confusos. 

Muitas pessoas demoram para tomar decisões e estas podem ser chamadas de indecisas e esse rótulo vem como algo negativo, mas fico pensando que quando estamos indecisos também estamos abertos a olhar para outras oportunidades, outras possibilidades. 

Então você é alguém indeciso, ou está olhando mais para as possibilidades que estão a sua frente? 

A lentidão é algo visto como "errado" nos dias de hoje, pois o mundo atual nos cobra por desempenho, imediatismo e produtividade. Se demoramos para escolher algo, somos julgados por aparentemente não saber qual caminho seguir e se uma pessoa está em dúvida em qual caminho seguir, pode ser vista como alguém não confiável e que não sabe o que quer da vida ( que loucura!!!!) 

A dúvida é algo importante, e deveria ser naturalizada na minha opinião, não iremos saber de tudo, não iremos saber 100% do que queremos, afinal de contas estamos em processo de transformação. O que eu estou escrevendo aqui hoje, pode não fazer sentido pra mim amanhã e está tudo ok!

Você não é obrigado saber o que irá fazer daqui 5 anos, não é obrigado a escolher apenas um caminho e seguir por ele para sempre. O que muitos podem chamar de indecisão, pode ser a lentidão de olhar com mais cuidado para as possibilidades dadas, não tenha pressa.

Penso que temos uma tendência dentro de nós que nos mobiliza a fazer escolhas que fazem sentido, ou seja, o que é melhor para você, mesmo que demore um tempo. Mas eu acredito nessa força e que você tem potencial para se apropriar de si.  

Mas é claro que se a indecisão tem trazido sofrimento para você, aí já é outra história, não deixe de procurar ajuda com um profissional especializado. 


Por que eu gosto tanto de falar sobre relacionamentos?


Olá novamente! Depois de muito tempo eu retorno para esse cantinho com vontade de organizar as minhas ideias. Estamos no caos, muita coisa mudou, o mundo mudou e eu mais ainda. Será que ainda sei escrever? será que ainda sei usar essa sensibilidade? Fiquei pensando nisso hoje e quero testar. 

Hoje me questionei do porquê eu gosto tanto de falar sobre relacionamentos (se você não segue meu instagram, segue lá: @psicosheila), no primeiro momento me veio em mente que sempre fui uma criança tímida, adolescente tímida e uma adulta insegura, foi bem difícil para desenvolver as minhas habilidades sociais e quando eu falo em habilidades sociais logo me vem relacionamentos na cabeça. 


Foi na comunicação não violenta que fui me apaixonando por esse universo dos relacionamentos, foi na CNV que comecei a perceber que eu posso expressar todos os meus sentimentos e necessidades de uma forma compassiva e autêntica. Mas antes disso foi na abordagem centrada na pessoa (referencial teórico que uso nos meus atendimentos) que algo desabrochou, a tal da empatia, sabe? Eu precisava me desenvolver internamente ou não iria conseguir compreender meus clientes, não iria estar presente ao máximo para facilitar o processo deles.


Penso que se nós não desenvolvemos a escuta, a presença e a empatia, nossos relacionamentos podem ficar doentes e eu prezo muito por essas características, porém nada adianta pensar nisso como técnica... e por isso sempre convido as pessoas a refletirem sobre a intenção que elas tem nos relacionamentos. Se a intenção é querer ser empático pra conseguir o que quer da outra pessoa, então me desculpe, mas você não está sendo empático, você está olhando apenas para os seus interesses. Viver um relacionamento saudável envolve abertura para ampliar a consciência de si mesmo primeiro, de olhar para si e enxergar como é a forma que você se relaciona e muitas vezes isso é estar de encontro com os padrões de comportamento que você aprendeu lá na infância, é olhar e dar de encontro com uma infância que as vezes não foi tão legal assim pra você... 


Eu gosto de falar sobre relacionamentos e comunicação compassiva porque acredito que todos nós temos recursos internos para florescer, para resgatar nossos potenciais criativos e isso envolve mudar! e mudar quantas vezes for necessário, mas para isso é necessário se conhecer e se aceitar. A partir do momento em que me conheço, posso desenvolver potenciais que estavam adormecidos, essa é a chave. 


Bom, eu acho que fluiu bem né? e por isso peço com humildade para que se fez sentido para você ou mesmo que seja para falar OI, você deixe um comentário por aqui. 

Acredito que todas as segundas feiras eu terei um tema novo por aqui, mas não prometo ok? 


Um abraço 

Sheila 

 



O lado bom de viver no deserto



Começo esse texto colocando o título: O lado bom de viver no deserto. Você pode entrar aqui e pensar: "Será que irei ler alguma resenha de alguém que viveu algum tempo morando para aqueles lados em que só há areia?" 
Olha, eu não fui morar lá, mas eu posso lhe dizer que muitas vezes moramos um tempinho no deserto, mas no deserto interno
O que eu quero dizer com o deserto interno? É aí ó, no seu íntimo, quando parece que só há areia e não há saída, o que vemos é um vazio sem fim, muitas vezes o calor é imenso, o que nos faz sentir vários sentimentos como a raiva, ou as vezes o frio e só há tristeza e frieza. 
Sabe, é ruim viver no deserto interno, às vezes parece que a dor não irá passar e agora eu já posso ir para situações mais concretas para você compreender melhor. 
Muitas vezes moramos no deserto porque um relacionamento que tínhamos certeza que iria dar certo se rompe, ou perdemos o nosso emprego, ou perdemos alguém para a morte. A partir desse momento que perdemos algo, podemos vivenciar a dor  e junto dela vários sentimentos que muitas vezes não conseguimos compreender. 

Eu já falei que é ruim viver no deserto, mas sabe o que temos a mania de fazer? Bom, eu não quero generalizar, mas a maioria das pessoas e até eu mesma me pego muitas vezes olhando somente para um lado e sabemos que em tudo na vida há dois lados da moeda, certo? 

Ao mesmo tempo que morar no deserto é ruim, só tem areia, um calor insuportável de dia e um frio de matar a noite, tem VOCÊ! É isso mesmo, você, eu, nós!
Temos a possibilidade de olhar em volta e olhar para dentro de nós e nos perguntar o que está acontecendo. Podemos refletir se não é melhor morar em um local que há um belo jardim ao invés de areia por toda parte. 
Até podemos morar com muita areia em volta, mas que tal com uma bela praia e ao som do mar? com calmaria? 
Pois é, o lado bom de sentir dor, de experienciar o vazio, de perder, de viver o caos, é que podemos nos recolher para dentro de nós e refletir sobre como queremos viver e como queremos modificar tudo isso na nossa vida. Muitas vezes precisamos sim, passar pelo deserto para chegar no jardim florido. 
Quando vivenciamos a dor, podemos nos movimentar para que haja transformação e isso é possível com você se olhando mais de perto, se aceitando com carinho, com cuidado e deixando de lado pensamentos negativos sobre você mesmo. Às vezes colocamos tantas exigências, coisas que não somos capazes de atingir, deixamos que nossa mente vá para lugares que nem estamos preparados para estar. 

Hoje deixo essa reflexão para você!!! 
Está vivendo no deserto? ok! mas você tem potencial para viver no jardim! Acredite!

E caso você necessite de ajuda, estarei por aqui :D

Um abraço e boa semana. 

Sheila Regina Marcondes Lamas
Psicóloga CRP 06/131282




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